segunda-feira, 22 de julho de 2013

Poema ao Mate


 
Foi o mate nosso alimento
das tropeadas a bebida e o sustento
que o índio empunhava em sua mão
num gesto de bravura e sentimento...


compartlihando de mão em mão
junto com canha e a rapadura
nas noites de inverno e manhãs frias do meu estado
a peãozada repassando o trago
no lombo de seus cavalos
os sonhos da querência
sendo carregados além fronteira
junto com o chima e a chaleira
num ritual que se renova
a energia daquele que peleia
desbrava, se arrisca e leva a tropa
na chincha, cortando o estradão paranaense
em suas veias a correr selvagem a Iléx Paraguaienses

Por Henry Claude Stelmarsczuk

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